Depreciação de Máquinas e Equipamentos
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Pós-Graduação em Controladoria e Finanças Corporativas | Graduação em Análise e Desenvolvimento de Sistemas | Técnico em Contabilidade | Analista Financeiro | Analista de Processos | Analista de Dados | Estrategista Tributário
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Conceitos
A depreciação de máquinas e equipamentos é a redução sistemática do valor contábil dos bens ao longo do tempo, causada pelo uso, desgaste natural, obsolescência ou pela passagem do tempo. Trata-se de um processo contábil que reflete a perda de valor dos ativos fixos devido ao seu consumo ou utilização em operações empresariais. É um tema que deve ser tratado como política em qualquer empreendimento, dado que, é a depreciação que fornece atributos sobre a vida útil de seus equipamentos e maquinas. Para simplicar o conceito de depreciação de máquinas e equipamentos, vamos imaginar o cenário:
“Imagine uma empresa que tem como atividade fim, a prestação de serviços de fotocópias de documentos. Pense também, que seus principais equipamentos de produção são consequentemente, as máquinas de xerox, impressoras e equipamentos de Scanner. – Imagine agora que, “em um determinado momento, o empresário percebe que seus equipamentos estão no fim de sua vida útil. Ele tem que obrigatoriamente comprar novos equipamentos, caso contrário, a empresa deixa de produzir, trazendo consequentemente um grande prejuízo ao caixa da empresa, pois, estas máquinas e equipamentos são responsáveis pelo faturamento da empresa.”
O cenário acima mostra que, se o empresário não adotou a política de depreciação de máquinas e equipamentos, nesse momento ele se arrependerá amargamente, pois, se não houver recursos disponíveis no caixa, certamente ele terá que financiar a compra dos equipamentos, que poderá descontrolar toda a vida financeira da empresa.
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Vejamos algumas definições de outros especialistas sobre o Depreciação de Máquinas e Equipamentos.
Wikipédia - Enciclopédia Livre
“A depreciação ou desvalorização é o custo ou a despesa da obsolescência dos ativos imobilizados, como por exemplo máquinas, veículos, móveis, imóveis ou instalações. Ao longo do tempo, com a obsolescência natural ou desgaste com uso na produção, os ativos vão perdendo valor e essa perda de valor é apropriada pela contabilidade periodicamente até que esse ativo tenha valor reduzido a zero. A depreciação do ativo imobilizado diretamente empregado na produção, será alocada como custo. Por sua vez, os ativos que não forem usados diretamente na produção terão suas depreciações contabilizadas como despesa. No Brasil, em termos contábeis, o cálculo da depreciação deverá obedecer aos critérios determinados pelo governo, através da Secretaria da Receita Federal, art. 305 do RIR/99, que estipula o prazo de 10 anos para depreciarmos as máquinas, 5 anos para veículos, 10 anos para móveis e 25 anos para os imóveis. A depreciação não é obrigatória para as entidades, mas aquelas que auferem lucros farão uso como redutor “artificial” dos seus resultados a oferecer à tributação. As entidades sem fins lucrativos não têm razão para usar essa técnica. Como se vê, a depreciação é uma técnica contábil que independe da influência administrativa, visa a atender às exigências do Fisco quanto à dedução do Imposto sobre a Renda das empresas em percentuais fixados. A razão dessa depreciação é promover a capitalização das empresas para que o objeto que está sendo usado seja substituído no seu descarte, fazendo a entidade “poupar” recursos que seriam distribuídos aos sócios ou acionistas. Afinal, o lucro contábil da entidade, que será distribuído “monetariamente”, foi reduzido por um efeito contábil “não monetário” através da depreciação e, assim, capitalizou a empresa no exato valor lançado nesta rubrica, através do lançamento a débito do patrimônio na Despesa com Depreciação.”
Grupo CPCON
“A depreciação é um recurso contábil que apresenta um custo financeiro para um ativo durante sua vida útil. Por isso, esse recurso é uma realidade para qualquer produto e bem que uma empresa adquire, pois, quando algo é comprado, automaticamente seu valor já é depreciado. E isso ocorre por desgaste ou obsolescência do bem que pode ser física, econômica ou operacional.
A Receita Federal estima, a cada ano, a vida útil de um bem. Com base nessa informação, o órgão emite a taxa anual de depreciação de cada ativo que a empresa precisa considerar em seu cálculo. Por isso, as empresas precisam verificar as tabelas da Receita Federal nas quais se consta a taxa de depreciação de um imóvel. E, depois disso, aplicar essas informações em sua conta final.
A depreciação de um bem inicia sua contagem a partir do momento em que esse item é instalado. E quando chegar ao final da sua vida útil, não pode ultrapassar o custo de aquisição do ativo.”
Fonte: (https://www.grupocpcon.com/depreciacao-gestao-patrimonial/)
Sebrae
“A depreciação de máquinas e equipamentos é um processo natural, pois tudo que é usado acaba desgastando. Enquadrar esse uso como custo ou despesa depende da relação com o processo produtivo da empresa. Porém, antes de saber a diferença, é preciso entender que todo equipamento tem um ciclo de vida útil. Esse ciclo começa no momento em que a máquina ou equipamento é solicitado pelo setor de compras. Conheça as quatro fases desse ciclo:
Aquisição: Quando é feita a compra da máquina que vai ajudar na produtividade da linha de produção da empresa.
Implantação: Quando o maquinário será implementado nas operações.
Operação: Quando a empresa começa a usar de fato o equipamento.
Desativação: Análise do equipamento que avalia a necessidade de substituição.
O termo é usado para falar sobre o uso dos equipamentos nas empresas, principalmente nas indústrias. O processo de produção depende dessas máquinas e o uso diário traz desgaste com o passar do tempo. Como dito anteriormente, não é nada fora do normal, é natural. Porém, é importante entender esse ciclo de vida, pois é uma forma de não ter surpresas com problemas técnicos que podem parar a operação e ainda prever um gasto futuro com uma possível substituição.”
A depreciação de máquinas e equipamentos é um conceito contábil e financeiro essencial, especialmente no contexto de controle da vida útil e manutenção desses ativos. Ela se refere à perda de valor que ocorre com o tempo devido ao uso, desgaste, obsolescência e outros fatores que impactam a utilidade e a condição do equipamento. Aqui estão os principais aspectos da depreciação como ferramenta de controle da vida útil e da manutenção de máquinas e equipamentos:
1. Controle da Vida Útil
- Definição da Vida Útil: A depreciação permite calcular a vida útil de um equipamento, ou seja, o período em que ele pode ser utilizado de forma eficiente antes de precisar de substituição ou grande reparo. Esse controle ajuda na estimativa de quando a máquina ou equipamento pode começar a ter um desempenho abaixo do ideal ou se tornará obsoleto.
- Métodos de Depreciação: Existem diferentes métodos de depreciação (como o linear, por unidades de produção, ou por saldo decrescente) que permitem ajustar os valores de acordo com a utilização real do equipamento. O método linear, por exemplo, distribui o valor da depreciação uniformemente durante a vida útil do equipamento, ajudando a planejar o momento mais adequado para substituí-lo ou fazer investimentos em manutenção.
2. Controle de Manutenção
- Planejamento de Manutenção: A depreciação não apenas está relacionada ao valor contábil, mas também serve para planejar e controlar os custos de manutenção. O controle da depreciação ajuda a prever quando um equipamento pode precisar de mais atenção em termos de manutenção preventiva ou corretiva, pois máquinas com maior desgaste (e, portanto, maior depreciação) são mais propensas a falhas.
- Decisões sobre Substituição ou Reparo: Quando um equipamento já está altamente depreciado, isso indica que ele pode não ser mais financeiramente viável para reparos frequentes. A depreciação ajuda a identificar o momento de decidir entre continuar com manutenções ou substituir o equipamento por um novo, de forma a manter a eficiência operacional sem comprometer os resultados financeiros da empresa.
- Custo Total de Propriedade (TCO): A depreciação é um dos componentes do custo total de propriedade de um equipamento, que inclui não apenas o custo de aquisição, mas também os custos de operação, manutenção e descarte. Ao controlar a depreciação, uma empresa consegue entender melhor quando o custo de manutenção de um equipamento ultrapassa o custo de aquisição de um novo, permitindo tomar decisões informadas.
3. Impacto nos Resultados Financeiros
- Controle de Fluxo de Caixa: A depreciação influencia os fluxos de caixa ao determinar a alocação de despesas ao longo do tempo. Ela reduz a base tributária de uma empresa, pois a depreciação é uma despesa dedutível. Isso libera mais capital para ser reinvestido na manutenção ou aquisição de novos ativos.
- Previsibilidade Orçamentária: O controle da depreciação também facilita a previsão orçamentária, pois a empresa sabe com mais precisão os custos que serão despendidos com manutenção e substituição de ativos. Essa previsão permite um melhor planejamento dos investimentos e do uso de recursos.
4. Desempenho Operacional
- Eficiência do Equipamento: À medida que um equipamento vai sendo depreciado, seu desempenho pode diminuir, afetando a eficiência operacional da empresa. Manter um controle rigoroso sobre a depreciação e associá-la ao plano de manutenção ajuda a evitar surpresas, como falhas inesperadas ou períodos de inatividade não planejados.
- Avaliação de Necessidade de Atualização Tecnológica: Além da depreciação física, equipamentos mais antigos podem sofrer de obsolescência tecnológica. A depreciação, nesse caso, também é uma ferramenta útil para monitorar quando é mais viável atualizar ou substituir os ativos para manter a competitividade da empresa.
“A depreciação pode ser entendida como um recurso contábil que tem por objetivo atribuir um custo financeiro de um ativo tangível ao longo da sua vida útil. Neste sentido, as empresas consideram esse tipo de conceito contábil dos seus ativos de longo prazo para fins fiscais e contábeis. Vale ressaltar nesse ponto que a depreciação é um cálculo contábil e, portanto, é importante compreender o significado de depreciação na contabilidade. Ou seja, para aplicar a depreciação sobre um bem, os responsáveis por uma empresa ou detentores de um bem deve observar os conceitos pré-estabelecidos pela legislação e verificar como executá-los sobre os bens da companhia.
Além disso, há tipos diferentes de depreciação na contabilidade, sendo a principal a depreciação linear. Todavia, é importante compreender como funciona cada um dos tipos de depreciação, visto que a depender dos bens ou da estrutura organizacional da companhia pode ser mais vantajoso utilizar um outro tipo. Para fins fiscais, as empresas podem deduzir o custo dos ativos tangíveis que compram como despesas comerciais. No entanto, as empresas devem depreciar esses ativos de acordo com as normas contábeis que dizem respeito a como e quando a dedução pode ser efetivamente estabelecida.
Normalmente este é recurso contábil geralmente avaliado como um conceito difícil para quem se propõe a estudar sobre contabilidade, pois não representa, de fato, o fluxo de caixa real. Essa confusão ocorre justamente porque não há movimentação de caixa relacionada à depreciação, o que difere da amortização e elucida o fato desse recurso ser contábil e não financeiro. A depreciação é uma convenção contábil que permite que uma empresa anule o valor de um ativo ao longo do tempo. Contudo, para fins de contabilidade, a despesa relacionada a esse conceito contábil não representa uma transação de caixa, apesar de ser utilizado como se fosse um custo de depreciação.“
Reis, Tiago (2018, 2023, Suno Artigos)
Planilha de Registro de Equipamentos e Cálculo da Depreciação
A elaboração da Planilha para Cálculo da Depreciação requer informações referentes ao imobilizado da empresa, criados ou adquiridos para uso em suas atividades, como parte de seu ativo.
Aqui está uma lista de alguns equipamentos comuns em empresas que devem ser depreciados mensalmente, conforme as normas contábeis e fiscais:
1. Equipamentos Industriais
- Máquinas de produção e usinagem
- Equipamentos de soldagem
- Prensas hidráulicas
- Esteiras transportadoras
2. Equipamentos de Escritório
- Computadores e notebooks
- Impressoras e scanners
- Mesas, cadeiras e móveis corporativos
- Telefones e centrais PABX
3. Veículos e Transportes
- Caminhões e frotas empresariais
- Empilhadeiras
- Veículos de entrega e transporte interno
4. Equipamentos de Tecnologia
- Servidores e data centers
- Sistemas de videoconferência
- Roteadores e switches de rede
5. Equipamentos Hospitalares
- Máquinas de raio-X e tomografia
- Equipamentos de ultrassom
- Cadeiras odontológicas
6. Equipamentos Comerciais e de Varejo
- Caixas registradoras e PDVs
- Freezers e geladeiras comerciais
- Máquinas de cartão de crédito
A depreciação desses bens segue as regras da legislação fiscal brasileira, geralmente considerando a vida útil estimada para cálculo. A tabela com as taxas de depreciação podem ser adquiridas no sítio da Receita Federal.
Descrição do Bem
Descrição do bem a ser depreciado.
Código Patrimonial
Código do bem no controle patrimonial da empresa. Pode ser um Código de Barras, QRCode ou código padrão da empresa.
Ano
Ano de fabricação do bem. Pode não se aplicar aos bens diferentes de veículos.
Placa
Placa do veículo. Não se aplica aos bens diferentes de veículos.
Rateio
Identifica se a depreciação é ou não rateada, quando lançada no centro de custos e demonstrativo de resultado do exercício.
Data de Aquisição
Data de aquisição do bem, conforme nota fiscal.
Data do Cálculo
Data do início do processo dos cálculos.
Quantidade
Se os bens são identicos, adquiridos na mesma data e com mesma configuração ou mesmas caracteristicas, podem ser lançados na quantidade existente na empresa.
Valor Unitário do Bem
Valor unitário do bem conforme lançado na nota fiscal.
Valor Total do Bem
Valor total dos bens. Deve ser calculado automaticamente.
% Taxa Anual
Deve ser lançado conforme tabela disponibilizada pela Receita Federal do Brasil.
Tempo de Vida Útil (em meses)
Deve ser lançado conforme disponibilizado na tabela pela Receita Federal do Brasil.
Tempo de Vida Decorrido (em anos)
Deve ser calculado automaticamente, de acordo com os dados lançados na data de aquisição e data do cálculo.
Tempo de Vida Decorrido (em meses)
Deve ser calculado automaticamente, efetuando a conversão do tempo de vida decorrido (em anos) para tempo de vida decorrido (em meses).
Valor Depreciação Anual
Deve ser calculado automaticamente, de acordo com os dados lançados na quantidade, valor total do bem e taxa anual.
Valor Depreciação Mês
Deve ser calculado automaticamente, de acordo com os dados obtidos no valor da depreciação anual e quantidade de meses de referência.
Valor Depreciado
Deve ser calculado automaticamente, de acordo com os valores obtidos no valor da depreciação mês e tempo de vida decorrido em anos.
Valor Residual
Deve ser calculado automaticamente, de acordo com os valores obtidos no valor total do bem e valor depreciado.
Centro de Custos
Descrever os centros de custo nos quais deverão ser efetuados o rateio.
Sobre a Gestão Patrimonial
A Gestão Patrimonial proporciona a oportunidade de renovação e perpetuação dos bens por tempo indeterminado (considerando a manutenção periódica, método de utilização adequado e método de preservação e conservação dos equipamentos), desde que adotada como política de gestão. Ela está também ligada à politicas controle dos equipamentos e manutenção preventiva, corretiva e outras que efetivamente forem necessárias, nos quais objetivam única e exclusivamente a diminuição dos custos de manutenção e extensão da vida útil do patrimônio.
Depreciação de Máquinas e Equipamentos: Análise, Impactos e Benefícios
A depreciação de máquinas e equipamentos é um conceito importante na contabilidade e na gestão financeira de uma empresa. Ela refere-se à alocação do custo de um bem tangível ao longo da sua vida útil. O objetivo principal da depreciação é refletir a diminuição do valor de mercado desses ativos ao longo do tempo devido ao uso, desgaste ou obsolescência tecnológica.
Impactos da falta de uma Política de Depreciação
A falta de uma política de depreciação pode trazer diversos impactos negativos para a empresa, incluindo:
– Falta de Precificação Adequada –
Sem uma política de depreciação, a empresa pode acabar não precificando corretamente os seus produtos ou serviços, uma vez que o custo das máquinas e equipamentos não está sendo alocado ao longo do tempo de uso. Isso pode levar a uma sobrecarga nos custos operacionais em certos períodos.
– Distorção nos Resultados –
A falta de depreciação pode gerar distorções nas demonstrações financeiras da empresa. Sem contabilizar a depreciação, a empresa pode apresentar lucros superestimados nos primeiros anos de uso do ativo, mas com dificuldades financeiras mais tarde, quando a máquina já estiver obsoleta e precisar ser substituída.
– Problemas Fiscais –
A depreciação é um gasto dedutível para fins fiscais. Sem adotar uma política de depreciação, a empresa pode perder a oportunidade de reduzir sua base tributável, o que impacta diretamente na carga tributária.
– Dificuldades no Planejamento de Substituição de Ativos –
A falta de uma política de depreciação pode prejudicar o planejamento financeiro de longo prazo, pois a empresa pode não ter uma visão clara sobre quando será necessário substituir os ativos ou quando eles começarão a gerar mais custos de manutenção do que benefícios.
Benefícios da Adoção de uma Política de Deprecição
A adoção de uma política de depreciação trazem diversos benefícios para empresas e empresários, incluindo:
– Planejamento Financeiro –
Com a depreciação corretamente calculada, a empresa pode fazer um planejamento mais preciso das suas finanças, alocando recursos de forma eficaz para substituir ou manter os equipamentos e máquinas.
– Gestão Eficiente de Recursos –
A depreciação ajuda a empresa a entender o valor de seus ativos ao longo do tempo. Isso permite uma melhor gestão do ciclo de vida dos ativos, com decisões informadas sobre reparos, substituições e aquisições de novos equipamentos.
– Redução da Carga Tributária –
Como mencionei anteriormente, a depreciação é dedutível para fins fiscais. Isso reduz a base tributária da empresa, proporcionando uma economia significativa no pagamento de impostos.
– Ajuste ao Valor de Mercado –
A depreciação garante que o valor contábil do ativo seja ajustado conforme o uso e o desgaste, refletindo uma visão mais realista do valor da empresa.
– Transparência e Credibilidade –
Empresas que adotam uma política de depreciação têm uma contabilidade mais transparente, o que aumenta a credibilidade perante investidores, credores e outras partes interessadas.
Resumo
A depreciação de máquinas e equipamentos não é apenas uma exigência contábil, mas também uma ferramenta estratégica importante para a gestão eficaz dos ativos da empresa. A ausência de uma política de depreciação pode acarretar problemas financeiros, fiscais e operacionais, enquanto a adoção dessa política oferece benefícios como melhor planejamento, economia tributária e gestão de recursos.




